BELO ARTÍSTICO E O BELO NATURAL
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em na cidade Stuttgart na Alemanha em 27de agosto de 1770, e faleceu em Berlim a 14 de novembro de 1831; filho de Georg-Ludwig chefe da chancelaria do ducado e Maria Magdalena. Durante sua juventude, quando estudou no seminário de Tübingen, Hegel adquiriu conhecimento perfeito da filologia clássica, sobretudo da língua grega. Depois de alguns anos trabalhando como preceptor em famílias ricas, habilitou-se como docente livre em Jena (1801).
Durante seu período em Tübingen, Hegel preparou-se para a carreira eclesiástica e seus primeiros escritos trataram de assuntos teológicos. Ao deixar o seminário, porém, afasta-se da religião. Nunca deixará, no entanto, de se preocupar com as questões religiosas.
De 1807 a 1808, Hegel foi diretor de um jornal em Bamberg, e de 1808 a 1816, diretor do ginásio em Nuremberg. Tornou-se, então, professor da universidade de Heidelberg e, em 1818, foi chamado para Berlim, ocupando a cátedra de filosofia.
Hegel tinha grande talento pedagógico, mas era mau orador e pior estilista. Tampouco tinha qualquer atração pessoal, parecendo um pequeno-burguês tranqüilo e às vezes sonolento, o espírito do mundo em robe-de-chambre. Mas exerceu influência enorme e seus discípulos dominaram todas as universidades da Alemanha.
Hegel diz que a estética que tem como definição, na filosofia, a ciência do belo, em específico do belo natural, está ligada ao artístico, pois é através do belo artístico é que se da à definição do natural. O belo artístico está ligado com a pureza de espírito em que nele se encontram as coisas que são puros objetos da realidade perfeita e potencialmente organizada sem condicionamento prévio da definição da beleza.
Deste modo, julgamos poder afirmar que o belo artístico é superior ao belo natural por ser um produto do espírito, que superior á natureza comunica esta superioridade aos seus produtos, e, por conseguinte, à arte. Sendo superior ao belo natural o belo artístico.
O belo, para Hegel, é uma idéia do espírito artístico, ou seja, uma unidade imediata do conceito e de sua efetividade tal como ela se apresenta em seu aparecer para as nossas sensações. Isso implica afirmar dois aspectos: primeiro, que o sentimento da beleza não provém de algo fora de nós, mas é uma elaboração que o espírito humano forma acerca de determinados objetos; segundo, que o reconhecimento da beleza de certos objetos está associado a uma formação do espírito capaz de constituir e perceber o “belo artístico”. Nesse sentido, a idealidade da arte consiste em um processo de conscientização e espiritualização, cujo caráter não é arbitrário ou natural, e possui finalidade e necessidade internas.
Hegel defende o belo artístico como o único interesse estético. O belo artístico é um produto do espírito, por isso só o podemos encontrar nos seres humanos e nas obras que eles produzem. Segundo o filósofo, as Idéias do bem, da verdade e do belo completam-se, porque, em suma, só há uma Idéia. Tudo o que existe contém a Idéia. A estética ocupa-se em primeiro lugar da Idéia do belo artístico como ideal.
PARA FIXAR:
1) Ao que está ligado o conceito de Estética para Hegel? Explique.
2) O que é Belo para Hegel?
3) Por que o belo artístico é superior ao belo natural em Hegel?
4) O que Hegel postula sobre o belo artístico?
PARA FIXAR:
1) Ao que está ligado o conceito de Estética para Hegel? Explique.
2) O que é Belo para Hegel?
3) Por que o belo artístico é superior ao belo natural em Hegel?
4) O que Hegel postula sobre o belo artístico?
Nenhum comentário:
Postar um comentário