domingo, 7 de novembro de 2010



ESTÉTICA DE PLATÃO

Este importante filósofo grego  nasceu em Atenas provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas idéias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das idéias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
Filho de uma família de aristocratas começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.
Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma.
A ideia de Estética para Platão provem de uma consideração do próprio coração, diga-se, “metafísico” da filosofia platônica, a saber, do sempre reiterado e desprotegido de sensação e do sensível em favor de uma inteligência e do inteligível, isto é, o do enaltecimento estético em sentido rigoroso, como aquilo que é relativo a uma sensação.
E, no entanto, essa dupla acepção de “estética” e de sua respectiva e recusa, no caso de Platão, que não conhece a investigação nem especificamente a estética nem especificamente a metafísica, que desdobra a partir de uma única fonte, a um só tempo estético e metafísico.
Do inicio da reversão por hipotético recusado hipotético acima sugerido começa timidamente, como não poderia deixar de ser, com a constatação que, ao fazer arte um tema explícito, de uma discussão de primeira ordem a acerca da pedagogia apropriada a uma determinada ordem política proposta, por sua vez, no intuito de encontrar a essência da justificativa e da injustiça, para além de suas eventuais vantagens e desvantagens, e isso, em última instância, como fator de êxito ou derrota da vida.
Platão levou muitíssimo a sério os poderes da arte em todos esses domínios falar bem, ou mal, sobre algo já é algo de acontecimento da história da logia desse algo. É claro que de se levar a sério a arte por seus poderes pedagógicos, políticos e éticos, etc.
O sentido estético para Platão diz que tal não deve ser compreendido como redução a condição de meio para o fim alheio, mas como rede originaria de uma via não seccionada, na qual a arte não está livre do restante e, por isso mesmo, vigora plenamente em tudo, como meio e fim, recíproca e simultaneamente a boa qualidade do discurso, da harmonia, da graça e do ritmo que dependem da qualidade e do caráter.

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